23 junho, 2013

ESPERA

Passei tempos pensando que cedo ou tarde, você iria me mandar um e-mail, onde estivesse confissões que no geral você esconde de mim, e do mundo. Mas não recebi nada, e olha que procurei no 'lixo eletrônico'. Parei e aguardei um sms no horário mais tranquilo da noite, onde contasse o que eu acredito que você ainda tem a me dizer. Não, eu não troquei de número, e você não mandou. Esperei você me encontrar por aí, me pedir para acompanhar você até um canto, segurar a respiração mais forte do que segurava minha mão, e contar. Mas você tem sido mais ausente dos lugares. Eu não vejo mais você, nem sei sobre você.
Eu não esperava muito, pouco seria suficiente. Esperava um pouco de tudo que sei poderíamos ter. Seu sonho confessado, tornou-se meu, e ainda é. Mesmo você tendo esquecido. Eu esperava menos de você. Menos ausência, menos orgulho. Eu só não esperava que você esquecesse da sua promessa.