26 outubro, 2013

20 E POUCOS

Chega um momento da sua vida, em que você deixa de pensar como se pensava quando tinha 16 ou 18. Deixa de buscar relacionamentos como em A BELA E A FERA ou Romeu & Julieta, e passa a se espelhar nos teus pais, que apesar das dificuldades sobreviveram legal e - que mesmo que não estiverem mais juntos - mostraram que é com amor que se constrói um lar, uma família.

Você deixa de se preocupar com quem é mais popular, magro, tem mais músculo ou olhos claros. Passa a enxergar quem gosta como você é, pelo seu caráter, e não pela sua aparência.

Deixa essas coisas de horas iguais, e passa a dizer o que sente às 16h30, e/ou às 23h55 antes de dormir - que sente saudades, e que ama. Deixa de sonhar, e passa a ter objetivos, e quer crescer com alguém ao seu lado. Porque aos vinte e poucos você sabe separar inúmeros amigos para dar um like numa foto, por quem quer realmente quer seu bem.

22 outubro, 2013

NÃO ME CULPE

"Já é segunda-feira, mas como entramos no horário de verão, considero que ainda tenho algum tempo até ter que obrigatoriamente pegar no sono."

Acabei de ler a última mensagem que você enviou, e é como se o vento fizesse você mudar de idéia. Nos complementos de muitas maneiras, embora tenhamos discordado em várias partes. Éramos melhores amigos quando falávamos sobre o mundo e sobre tudo que existe nele. Quem diria que estávamos queimando as nossas vidas?

Ainda lembro daquele teu abraço, e de cada carta; daquela promessa de  "para sempre". Acredito que realmente o universo ouviu isso. Mas você viu eu desaparecer diante dos teus olhos.

Agora sou apenas um fantasma, e quando você olha para trás, não entende como eu poderia ser como um estranho que desaparece como um vapor. Há apenas um eco de onde o meu coração estava. Aos poucos vou deixando de te assombrar, embora sempre que lermos 'pessoas certas, distâncias erradas' ainda pensamos em como daríamos certo. Hoje, ou daqui dois anos.

Não diga que foi o destino; não me culpe, embora eu assuma as consequências, a culpa, e assuma que te amo.

21 outubro, 2013

'CAUSE

YOUR LOVE IS MY DRUG!

17 outubro, 2013

NÃO FAZ MAL

Você me faz mal. Faz. Faz sim. Tem feito, nem percebe. Faz mesmo. Por que? Você não sabe. Nem eu.

Você me faz mal. Faz com que eu tome mais de um café por dia; faz com que eu passe horas tentando dormir; faz com que eu jogue fora metade do tempo que tenho para dormir, pois a insônia parece permear toda a minha existência; faz com que eu sinta vontade de dizer: “ei, esquece tudo e vamos viver da sua maneira”. Você me faz mal porque me conduz a pensar que eu poderia aceitar condições inaceitáveis, porque a esperança parece ter sido fervida com maisena e leite.

Você me faz mal. Talvez não de propósito. Tenho essa mania de me encantar pelos apáticos. Sua transparência me ofende – e, de alguma forma inexplicável, encanta. E puta que pariu, quantas vezes mais (dividir menos) vou insistir, e acabar me dando mal?

Eu te prezo meu bem, mas você me faz mal.