26 agosto, 2013

A (des) GOSTO

Hoje o dia nasceu triste. Não porque o sol de terça-feira virou neblina; não porque o escaldante calor fez com que eu agasalhasse minhas feridas. Triste porque a frente fria trouxe a verdade pela qual eu temia: a falta de culhão em sustentar o que se sente - que, por mais imoral que seja, é sentimento e, por consequência, é bonito, é bonito e é bonito.
De pensar que eu, no alto dos meus vinte e um anos, tão experiente neste quesito, deixe-me levar pela primeira cantada, sendo que, depois de tantos passos em falso, deveria reprimir os desejos para que eles não se tornassem o que se tornaram: fortes e reais.