16 abril, 2013

LAR, DOCE LAR.

nota: Já escrevi sobre saudade, e como sinto sua falta. Já escrevi sobre como te conheci, e de como quis te esquecer. Escrevi também como queria poder te sentir, e de como teu beijo me eleva.

Eu já escrevi sobre você, e já escrevi destinado à você.

Talvez agora eu rabisque um pouco sobre nós, para ver se encontro uma resposta para uma pergunta interna minha. Confesso que adoraria uma resposta direta, mas o máximo que consigo, são mais dúvidas.


LAR, DOCE LAR.


Eis que o tempo passou, muita coisa mudou... é como fazer uma viagem de intercâmbio, passar um longo ano fora, e quando voltar para casa, os móveis estarem fora do lugar. A mesma casa, os mesmos cômodos, talvez alguns móveis novos, entretanto, tua casa. No começo talvez goste da visão, das novas cores. É maravilhoso estar de volta em casa. Mas cuidado, você pode acabar batendo o dedinho na quina da cama. É a falta de costume. Com o tempo você se acostuma. Se adapta - ou não - Às vezes você sente falta de uma antiga cômoda, da bagunça na qual você se encontrava.


Eu gosto do meu lar, de cada lugarzinho, gosto também dos novos móveis, das novas cores. Mas confesso sentir falta do ambiente que vi pela última vez à um ano atrás. Não significa que eu não vá me adaptar a meu novo espaço, ainda assim, que eu não reconheça, este é meu lar. É tudo questão de tempo. Adaptações são necessárias.