12 outubro, 2011

WHAT'S LOVE?

Dizem que para saber o quão importante uma pessoa é para nós, basta que nos imaginemos longe dela. E é bem por aí mesmo... Daí a saudade é desesperadora. À distância, o tempo, o "ver de longe", nos faz refletir sobre algumas coisas. Estava disposto a viver, me arriscar e realmente queria tentar, estar disposto a seguir em frente. Achava que ia ser melhor coisa do mundo me jogar de cabeça, e até foi, por um tempo. O tempo entre fingir que não sentiria falta e admitir que o sentimento esteja no auge, e no fim ao mesmo tempo.

Chorar? E olha que eu prometi não derramar uma lágrima por mais ninguém, e não cumpri. Dói? Dói muito. Lembrar-me dos sorrisos, mais ainda. Tentar esquecer eu já tentei e foi em vão. Sem contar nas noites que vaguei pelas ruas, tentando te encontrar. Mesmo que por acaso. Não há mais nada a fazer a não ser aceitar insuportáveis dores de uma ausência. Só há saudade, sentimentos, sentimentos, um gostar reprimido, palavras contidas, memórias tão aconchegantes que parecem reais... E eu queria, queria mesmo que fosse real, sua presença. Eu disse que apesar de tudo, eu ficaria feliz te vendo vendo feliz. Mentira! Queria te ver feliz comigo, com outra pessoa pouco me importa. Mas como te disse: eu não te desejo nada, além do melhor.

Sinto-me triste. Eu até andei mentindo para eu mesmo, dizendo absurdos de felicidades. E hoje não quero enfeitar essa realidade. Todos já fizeram uma coisa quando o coração mandava fazer outra. Às vezes eu me pergunto por que você me deixou, foi você quem escolheu o final, eu apenas o aceitei por orgulho. Eu já não sei o que faço. É tão difícil perceber que eu o amo?

É estúpido pensar que ainda existe esperança, quando no final sempre sou eu sozinho.