16 novembro, 2010

Realmente.

18 anos, paladar de uma pessoa idosa, as esperanças de tão elevadas, despencam lá do alto se perdendo antes de chegar ao chão. Um coração, que vai esvaziando-se aos poucos, diante de ações e lembranças não renovadas com novos momentos. O exótico se torna tão igual a tudo. O doce ou salgado não satisfazem mais o meu paladar. Meus sonhos se perdem enquanto durmo, e as lembranças desaparecem ao acordar. Nenhuma essência de tal fato fantasiado sobrevive. Você pode pensar que tenho inúmeras qualidades, mas não tenho e nem quero ter qualidades que me faça uma pessoa do seu meio. Ao meu redor existem apenas almas perdidas, sem nenhuma percepção do que é ser realmente um ser humano e viver nos dias de hoje, porém com carater, e amor de verdade. Lamentações gritantes escondidas na alma se tornam irônicas demonstrando nada quando transportadas pra fora. É assim que me encontro, quando me deparo com o mundo. Não sou mais uma peça desse quebra-cabeça, não sou aquele alguém que você imagina que eu seja.